PERDA DA AUTONOMIA NOS AGROECOSSISTEMAS CAMPESINOS

Autores

  • Eliane Dalmora Instituto Federal de Sergipe - IFS
  • Kauane Santos Batista Instituto Federal de Sergipe - IFS

Resumo

O presente trabalho constou de um estudo comparativo envolvendo quatro estabelecimentos rurais campesinos do município de São Francisco - SE. Teve como objetivo identificar a realidade dos camponeses quanto à adoção de tecnologias da revolução verde, analisando os agroecossistemas nos elementos estruturais e de manejo. Para o levantamento de dados, foram realizadas entrevistas, visitas aos lotes e reuniões visando a esclarecer a proposta, definir a problemática da pesquisa e socializar os resultados.  A análise foi referenciada na modelização dos agroecossistemas, aos quais foram delimitados os níveis de dependência dos sistemas de produção.  Com base nos indicadores supracitados, foram delimitados os seguintes agroecossistemas: diversificado e autônomo; diversificado e semidependente; simplificado semidependente; e simplificado dependente.  Inúmeros diagnósticos demonstram que a agricultura de base ecológica é capaz de oferecer respostas consistentes a um conjunto de desafios ambientais, econômicos e sociais. Deslumbram-se oportunidades únicas para reverter o atual processo histórico de desenvolvimento (in) sustentável da agricultura. Conclui-se que as famílias que buscam reduzir as necessidades de insumos externos têm mais perspectiva na agricultura e na sua saúde e não têm endividamento bancário. Sua biodiversidade é ampliada visando a atender a alimentação da família e os mercados locais diversificados, nas feiras da região e vendas diretas ao consumidor.

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Publicado

2019-06-13

Como Citar

Dalmora, E., & Batista, K. S. (2019). PERDA DA AUTONOMIA NOS AGROECOSSISTEMAS CAMPESINOS. Revista Expressão Científica (REC), 3(1), 09–22. Recuperado de https://periodicos.ifs.edu.br/periodicos/REC/article/view/347