GERMINAÇÃO E CULTIVO DE SEMENTES DE ESPÉCIES NATIVAS DA MATA ATLÂNTICA EM AMBIENTE ESCOLAR
Palavras-chave:
Mata Atlântica, espécies nativas, dormênciaResumo
A Mata Atlântica é o bioma brasileiro com maior biodiversidade e ocupando a faixa
litorânea brasileira, atualmente comprometido com perda e risco de extinção de várias
espécies da flora e fauna nativa. Assim, esse estudo realizou técnicas de pré germinativas e cultivo em viveiro de três espécies de plantas da Mata Atlântica da família Fabaceae (Leguminosae). O estudo foi realizado em laboratório e viveiro de mudasdo Instituto Federal de Sergipe, Campus Itabaiana. As sementes foram obtidas por doação em parceria com o grupo de pesquisa LECoB da UFS Campus Itabaiana. As espécies estudadas foram: Mulungu (Erythrina velutina Willd), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum Vall.) e Pau ferro (Caesalpinia ferrea Mart.). As sementes foram submetidas aos tratamentos com escarificação com e sem imersão em água, e sem escarificação com e sem imersão em água. Verificou-se que as três espécies
estudadas apresentaram melhor tempo de germinação com 15 dias, sendo os tratamentos em que as sementes foram submetidas à escarificação, com e sem imersão de água, os mais eficientes resultando na germinação de 67% a 87% das sementes nas três espécies estudadas. As mudas adaptadas às condições de viveirismo foram plantas no IFS-Campus Itabaiana. Conclui-se que a redução da rigidez da casca da semente é um fator facilitador para a germinação, que a permite uma boa hidratação do embrião e quebra mais eficiente da dormência nessas espécies nativas. Se tratando de espécies nativas, o uso dessas plantas na arborização do campus teve um papel de educação ambiental.
