ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO DE MICROTURBINAS HIDRÁULICAS EM EDIFICAÇÕES VERTICAIS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE FORMA SUSTENTÁVEL
Palavras-chave:
Microgerador, edificação, energiaResumo
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, 68,8% da energia elétrica produzida no Brasil se dá pelo uso de usinas hidrelétricas, com uma exploração de cerca de 25% de todos os recursos hídricos do país. Entretanto, esse percentual de exploração deve ser diminuído, buscando outras fontes de geração de energia alternativas de modo a não agredir o meio ambiente, a partir do fomento a pesquisas na área. Nesse contexto, os microgeradores hidráulicos podem se apresentar como dispositivos que auxiliem na geração de energia sustentável, pois eles são dispositivos capazes de gerar energia elétrica com pequenas vazões fazendo com que a construção civil utilize recursos como esse para obter maiores rendimentos energéticos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL, 2016), a presença de pequenos geradores elétricos nas instalações hidráulicas de edificações verticais com reservatórios elevados proporciona diversos benefícios como: a postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão; o baixo impacto ambiental, e diversificação da matriz energética. Atrelado a isto, e uninto a necessidade de que as edificações verticais, geralmente, precisam utilizar dispositivos capazes de reduzir a pressão, existente na coluna de água, causada pela diferença de nível entre o reservatório superior e os pavimentos inferiores para que se evite danos as tubulações, o presente estudo tem como objetivo desenvolver um protótipo de microgerador e turbina, num único equipamento, que poderia substituir a válvula redutora de pressão e, além disso, teria a função de transformar a energia cinética, proveniente da velocidade da queda do fluido, em energia elétrica, fornecendo energia extra para a edificação. Dessa forma, obedecendo as exigências sugeridas pela NBR 5626/1998 (ABNT, 1998), onde a velocidade máxima da água na tubulação não deverá ser superior a 3,0m/s.