DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE MANTEIGA DE GARRAFA CONDIMENTADA

Autores

  • Simone Vilela Talma Instituto Federal de Sergipe - IFS Campus Glória
  • Matheus Vinícius Alencar Souza Instituto Federal de Sergipe - IFS Campus Glória
  • Maria Jamille Santana Barreto Instituto Federal de Sergipe - IFS Campus Glória
  • Acenini Lima Balieiro Universidade Federal de Sergipe, UFS Campus Sertão
  • João Batista Barbosa Instituto Federal de Sergipe - IFS

Resumo

A manteiga de garrafa ou manteiga da terra é um derivado lácteo obtida a partir da gordura do leite e muito consumido no nordeste brasileiro. Por outro lado, o orégano (Origanum vulgare L) se destaca com sabor altamente favorável aos consumidores de todo o mundo e também pelas suas propriedades antimicrobianas e antioxidantes evidenciadas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e avaliar a qualidade de manteiga de garrafa condimentada com diferentes concentrações de orégano (Origanum vulgare L) – 0,1%, 0,6% e 1,1%. Foram realizadas análises físico-químicas, microbiológicas e sensorial (utilizando escala hedônica de 9 pontos). Os resultados obtidos demonstraram que as amostras estavam de acordo com a legislação vigente para a análise de coliformes termotolerantes. Na quantificação do teor de umidade, todas as amostras apresentaram valores médios de 0,67 g/100g, assim como para o teor de gordura (99,33%). A análise de pH variou de 4,07 a 4,24 e acidez titulável de 0,24 a 0,27%. Na análise sensorial, de forma geral, as médias de aceitação apresentaram escore médio de 6,22 a 7,37, encontrando-se entre os termos hedônicos “gostei ligeiramente a gostei moderadamente” e “gostei moderadamente a gostei muito”. Conclui-se, as amostras formuladas estão aptas para o consumo, o processo de cocção da manteiga deve ser realizado em maior tempo e que a manteiga de garrafa seja elaborada com no máximo 0,6% de orégano.

Biografia do Autor

Simone Vilela Talma, Instituto Federal de Sergipe - IFS Campus Glória

Docente do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Sergipe, IFS Campus Glória.

Matheus Vinícius Alencar Souza, Instituto Federal de Sergipe - IFS Campus Glória

Estudante do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Sergipe, Campus Glória.

Maria Jamille Santana Barreto, Instituto Federal de Sergipe - IFS Campus Glória

Estudante; Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Sergipe, Campus Glória.

Acenini Lima Balieiro, Universidade Federal de Sergipe, UFS Campus Sertão

Docente da Universidade Federal de Sergipe, UFS Campus Sertão.

João Batista Barbosa, Instituto Federal de Sergipe - IFS

Tecnólogo em Laticínios pelo IF Sudeste MG Campus Rio Pomba (2006-2008). Formação Pedagógica em Licenciatura em Química pela Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO (2009-2010). Mestre em Microbiologia Industrial pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF (2009-2011). Doutor em Microbiologia Industrial pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF (2011-2015). Atualmente é professor EBTT na área de Laticínios/Alimentos do Instituto Federal de Sergipe - IFS Campus Glória. Atua na área de Controle de Qualidade dos Alimentos, Microbiologia de Alimentos, Microbiologia Industrial, Tecnologia de Alimentos e Tecnologia de Leite e Derivados.

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

Talma, S. V., Souza, M. V. A., Barreto, M. J. S., Balieiro, A. L., & Barbosa, J. B. (2021). DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE MANTEIGA DE GARRAFA CONDIMENTADA. Revista Expressão Científica (REC), 6(2), 22–30. Recuperado de https://periodicos.ifs.edu.br/periodicos/REC/article/view/607

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