O MÉTODO INTUITIVO EM SERGIPE: DA PRESCRIÇÃO A UMA COMPREENSÃO A PARTIR DE CALKINS

Autores

  • Jefferson dos Santos Ferreira
  • Ivanete Batista Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Resumo

Neste artigo o objetivo é apresentar o resultado de um aprofundamento em relação a apropriação do método intuitivo nos documentos sergipanos datados de 1889 a 1901. Marco cronológico é justificado, por ser o Regulamento de 1889 a primeira fonte identificada até o presente momento que versa sobre a instrução pública primária em Sergipe, e por ser o Decreto n.º 501 de 1901 a última anterior a reforma de 1911, que institui os Grupos Escolares no estado. Como referencial teórico foi utilizado Calkins, (1886) para um entendimento acerca do método intuitivo; Chartier (2003) para o conceito de apropriação e Valente (2016) para a definição de saberes matemáticos. Como resultados é possível afirmar que o método intuitivo passou a ser recomendado a partir de 1890 e que há aproximações em relação a marcha do ensino proposta em Sergipe com a apresentada por Calkins, e ainda que na Lei nº. 5 de 1891 havia a recomendação explicita para a adoção de tal método. Por fim, foi possível identificar que a apropriação do método intuitivo, foi efetuada em um primeiro momento como uma matéria separada, ora intitulada Lições de Coisas, ora Exercícios de Intuição.

Biografia do Autor

Ivanete Batista Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Profa. Adjunta do Departamento de Matemática da UFS

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Publicado

2017-01-09