USO(S) DO MÉTODO INTUITIVO DE CALKINS EM RELAÇÃO AO SABER OPERAÇÃO IDENTIFICADO(S) EM PROGRAMAS DE ENSINO DE SERGIPE (1890-1944)

Autores

  • Josefa Lourença Souza do Nascimento
  • Ivanete Batista Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Resumo

Neste artigo é apresentada uma pesquisa que teve por objetivo identificar usos(s) do método intuitivo de Calkins (1886/1950) nos documentos oficiais de Sergipe no período de 1890 a 1944, privilegiando o saber operação. Para isso, foi utilizado como fonte, Leis, Decretos, Regulamentos e Programas de ensino. Em relação ao referencial foram consultados autores como Valente (2013) para entendimento sobre história da educação matemática, e Chartier (1990) sobre apropriação. Por meio do exame das fontes foi possível identificar traços de uso(s) do método intuitivo de Calkins (1886/1950) nos documentos examinados. Pois, o Programa de 1912 apesar de não seguir a riscar os passos recomendados pelo referido autor para o ensino dos saberes, adição, subtração, multiplicação e divisão, propõem o uso de objetos e a partir deles, ensinar as crianças as coisas, com o auxílio de números concretos, para em seguida, ensinar as quatros operações por meios de algarismo. No entanto, os Programas de 1915, 1916, 1917, 1924, 1931, 1938 e 1944, ao que parece, só apresentam traços de usos do terceiro passo sugerido por Calkins (1886/1950), que é o ensino do saber operação por meio dos algarismo. Além disso, recomendava-se que os exercícios fossem aplicados de forma graduada, partindo sempre do simples para o complexo, dos fatos para as coisas, do que se sabe para o que se ignora. Ou seja, a recomendação era que o ensino fosse o mais prático possível.

Biografia do Autor

Ivanete Batista Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Profa. Adjunta do Departamento de Matemática da UFS

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Publicado

2017-01-09