EDUCACIÓN INDÍGENA Y LA CONTEMPORANEIDAD: UN ESTUDIO DE INSPIRACIÓN ETNOMATEMÁTICA
Resumo
El artículo tiene como objetivo problematizar lo que dice un grupo de cinco
profesores no indígenas, que trabaja en aldeas indígenas en la municipalidad de Ourilândia do
Norte – PA, acerca de su práctica en la enseñanza de Matemáticas, teniendo como premisa la
emergencia de prácticas pedagógicas instaladas en las culturas de sus estudiantes. De índole
cualitativa, la investigación tuvo como referencias teórico-metodológicas el campo de la
Etnomatemática y sus relaciones con ideas de la madurez del filósofo austríaco Ludwig
Wittgenstein. Los materiales de investigación se obtienen de las declaraciones de los docentes,
que surgen de un conjunto de encuentros virtuales –en función de la pandemia del Covid-19–
que fueron analizados por medio del Análise Textual Discursiva en la perspectiva de Moraes y
Galiazzi (2006). Los resultados apuntan que, a pesar que con escasas políticas públicas para la
formación específica de docentes activos en comunidades indígenas, los investigados buscan
prácticas pedagógicas efectivas instaladas en las culturas de sus estudiantes. Sin embargo,
también consideran importante, en la contemporaneidad, que los indígenas tengan acceso al
conjunto de reglas presentes en la Matemática Escolar, ocasionando tensiones en la práctica
pedagógica de los profesionales entrevistados. Los resultados permiten inducir que las
tensiones evidenciadas pueden ser productivas para que se repiensen procesos relacionados a
la educación indígena, sobre todo por medio de la formación de grupos de estudios a largo plazo
y con la efectiva participación de los profesores, abarcando confección, análisis, desarrollo y
rediseño de tareas destinadas a los estudiantes indígenas.
Palabras clave: Educación indígena, Etnomatemática, Formación docente.
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