Escrevivência do tornar-se professora de Química nas Unidades Prisionais

Autores

  • Aparecida Jeanne Paz de Mattos
  • Adriana Marques de Oliveira

Resumo

O presente artigo apresenta a uma escrita por meio da escrevivência de uma professora de Química que passa a lecionar em unidade educacional de internação e posteriormente em Unidades Prisionais, relatando experiências que a construiu e (re)construiu tanto como professora quanto como ser humano, ao longo desse percurso. Essa pesquisa é de cunho qualitativa narrativa embasada no conceito de escrevivência de Conceição Evaristo e refere-se a uma escrita em que ela enfatiza as suas vivências, memórias e histórias, narrando suas experiências pessoais e também as coletivas, sendo estas sempre na perspectiva de resistência. Essa pesquisa destaca a legislação que rege o atendimento educacional nas unidades prisionais, na modalidade de ensino da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a importância da formação inicial e continuada dos/as professores/as que atuam nesse ambiente de privação de liberdade, e como um recurso essencial para que o processo de ensinar-aprender-ensinar seja efetivo nesses ambientes.      

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Publicado

2024-12-31