Dificuldade em matemática ou TEA? entendendo a aprendizagem neurocientificamente
Resumo
O presente artigo tem o objetivo de compreender a diferença entre as dificuldades em matemática e a discalculia, caracterizada como um transtorno específico de aprendizagem (TEA), entendendo ambas do ponto de vista neurocientífico. Para o desenvolvimento do texto, a metodologia se constitui de uma revisão bibliográfica, em que se destacam os estudos de Kosc (1974), D’Ambrósio (1999), Fonseca (2011), Goswami (2004), que tratam, respectivamente, da discalculia, aprendizagem de Matemática, Educação Cognitica e Neurociência Cognitiva. Os TEA diferem das dificuldades de aprendizagem, tendo em vista que sua origem é neurológica. Quanto ao tratamento, as dificuldades de aprendizagem podem ser tratadas mais facilmente, enquanto os TEA demandam de metodologias específicas, de acordo com o grau de dificuldade diagnosticado, para que o seus resultados de tratamento sejam satisfatórios. Portanto, para que um discalcúlico consiga aprender determinados conteúdos, se faz necessário o uso de metodologias direcionadas às dificuldades e de caráter neurocientífico, possibilitando o entendimento e desenvolvimento das áreas cerebrais.
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